Na noite de 26 de março, após várias manobras da defesa para adiar o julgamento, finalmente Eduardo Paredes foi condenado a 12 anos de prisão por homicídio doloso e lesão corporal.
O julgamento de Eduardo Paredes aconteceu no 2º Tribunal de Júri, em João Pessoa. O Ministério Público desde o inicio defendeu que Paredes fosse condenado por homicídio doloso, o que poderia deixá-lo na cadeia por até 20 anos, já a defesa insistiu em homicídio culposo, ou seja, quando não há intenção de matar.
Vamos relembrar o caso:
Na primeira vez que o psicólogo Eduardo Paredes tirou a vida de uma pessoa, foi em janeiro de 2010. Ele dirigia uma caminhonete e avançou o sinal vermelho, colidiu com o carro da defensora pública Fátima Lopes (56). Ela ia à igreja com seu esposo, quando aconteceu o desastre no cruzamento das Avenidas Epitácio Pessoa e João Domingos em João Pessoa (PB). A suspeita era de que o psicólogo estaria embriagado e em alta velocidade. O marido de Fátima, Carlos Marinho, ficou gravemente ferido. O réu foi detido em flagrante, mas conseguiu habeas corpus.
Em liberdade, meses depois, em junho do mesmo ano, Paredes atropelou e matou outra pessoa, Maria José dos Santos (56), este crime aconteceu no Bairro de Mangabeira, também em João Pessoa (PB).
Desde então, a prisão preventiva de Eduardo foi decretada e ele permanecia preso.
O depoimento do réu ocorreu nessa manhã e, Eduardo negou a embriaguez, alegou estar distraído, contestou a informação de que teria passado em sinal vermelho, afirmando que o semáforo estava em sinal intermitente, ou seja, piscando em amarelo para os dois sentidos.
No entanto, sua argumentação não foi suficiente para persuadir os jurados que, o julgaram culpado.
Mais uma vez, o estado de Paraíba deu lição de Justiça ao Brasil!
Fonte: Não Foi Acidente
A TRANSITOAMIGO acompanhou de perto todos os passos deste processo através de contatos diretos com os filhos da defensora, Davi Lopes e Anne Caroline. A família Lopes tem participado de vários eventos promovidos pela TRANSITOAMIGO em Florianópolis, São Paulo e em Brasília no STF. Que exemplos como este sirvam para aumentar a credibilidade da sociedade com o nosso Judiciário. A TRANSITOAMIGO se solidariza com a família Lopes e com toda a população de João Pessoa partidária de um trânsito mais justo e mais humano!
Chega de Impunidade!