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O Observatório Nacional de Segurança Viária divulgou, na última quarta-feira, dados de acidentes de trânsito do ano passado. Das 508 000 indenizações do DPVAT, 352 000 foram para vítimas que ficaram inválidas permanentemente. E um número estarrecedor: houve 61 000 mortes no trânsito.
Como comparação, algumas doenças, como a tuberculose, precisaria de 13 anos para acumular esse número de vítimas fatais. A hepatite levaria 28 anos; a dengue, 45 e a a famosa gripe H1N1, 527 anos.

“O Observatório nasceu a partir da indignação com esses números e com a proposta de mudar essa realidade, que gera alto custo para a sociedade”, afirma João Ramalho, presidente da entidade. Por isso, ele  realiza estudos e pesquisas para tomar decisões que possam reduzir acidentes de trânsito, além de disseminar conhecimento que levem à mudança nas atitudes e decisões públicas para um trânsito mais seguro.

Um dos pontos apresentados pelo Observatório foi a falta de qualidade e até mesmo a ausência de sinalização nas vias e rodovias do país. Um labirinto escuro foi montado na feira Brazil Road Expo para que os visitantes pudessem perceber como a sinalização adequada previne acidentes. Com uma lanterna, os visitantes podiam circular pelo labirinto e perceber como algumas indicações, como lombadas, são importantes. Depois era possível fazer o caminho de volta. Com placas visíveis e indicações nos locais necessários, não houve surpresas.”

Fonte: CARRO ONLINE – SP -27/03/2013

A TRANSITOAMIGO – que ao longo de toda sua existência sempre contestou a precisão dos dados oficiais de mortes e ferimentos provocados pela violência no trânsito – há anos vem adotando como seu padrão de referência os números divulgados pela Seguradora Lider DPVAT, assim como está fazendo o Observatório Nacional de Segurança Viária na matéria acima reproduzida.
Embora os relatórios anuais dos pagamentos dos sinistros do seguro obrigatório tenham sempre algum resíduo de anos anteriores, julgamos que os números do DPVAT estão muito mais próximos da realidade brasileira porque, assim como há resíduos anteriores, há também um significativo índice de ocorrências não reclamadas – quer seja por ignorância dos familiares das vítimas, quer seja pelo valor pouco expressivo – que desestimula a busca desse insignificante reparo material, se comparado com a incomensurável perda emocional sofrida.


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